Este livro, pelo seu título, faz jus ao modo de escrever do autor, Fábio José Vieira, o (Pratinha). Porque é um manancial inspirado de declarações à sua musa. Cada autor encontra o seu caminho preferido, principalmente quando desconsidera os cânones. Mais importante é dizer o que sente e este é o seu patamar. Há muitas pessoas almejando dizer coisas deste gênero aos seus amores, porém não têm o dom de dizer. Também é difícil pensar, para quem não é poeta, e percorrer este pensamento de forma lírica. E todos gostamos de viajar nas belezas da comunicação entre amantes. Essas pessoas podem encontrar, nos livros deste autor, um up para voar nos encantos apaixonados, cultivando o belo da arte literária através da leitura. Sim, porque o leitor é o outro lado da escrita. Adentrando ao livro, o leitor se engaja nos inspirados palavreados para fazer-se entender, com maior e melhor propriedade junto ao seu amor. Podem, as palavras, servir de subsídio para aquecimento das falas dos enamorados. Até mesmo para escrever cartas, quando seu amor está distante. Este livro é viável para quem percebe que está um pouco fora de bitola comunicativa com a sua cara metade. Esta, por sua vez, pode desejar ser homenageada com um lirismo poético como este que Fábio desenvolve. Então, a partir da criação autoral acessada, uma nova estrada mais florida se descortinará para a plataforma universal do amor. Sim, ampla e aberta ao universo, visto que este autor se apresenta vivenciando e loando ao seu amor. Ao mesmo tempo, através do livro, divide o encanto de suas situações vividas, as quais vão ao encontro dos que almejam uma vivência e/ou entendimento que, de outro modo, seria mais difícil, como a de imaginar e apropriar-se dos escaninhos e segredos do amor, de modo prático, para sucessos na vivência dos seus próprios anseios. Fábio desenvolveu este sentido de colocar em aberto estes subsídios. Leve-se em conta que ele imaginou para o leitor. Isto significa uma abertura para quem, deste imaginário, quer conhecer. E todos podem fazer este caminho. O livro de Fábio é só o começo. No final de todos os seus livros há algumas páginas dedicadas aos contos, sendo esses um pouco mais salgados para alimentar os ímpetos, digamos assim, eróticos, porém com a class e a ética para respeitar e honrar os momentos dos apaixonados.