Deus, Fé, Arte, Literatura, Tecnologia, Ficção, Feminicídio, Democracia... Esses são alguns dos Fragmentos... Fragmentos Humanos: Uma autoajuda para que você encontre o sentido da vida e morra em paz, surgiu da ideia de dois amigos, Marlon Nunes e Lecy Sousa, de criar um diálogo à distância justamente no período da pandemia de Covid-19. O texto leve e bem humorado passa por temas caros à filosofia, antropologia, psicanálise, ciências e tecnologias. A proposta foi juntar temas concernentes à nossa existência. Estão em pauta na discussão: Deus, fé, tecnologia, democracia, loucura, feminicidio, loucura, cinema, literatura, dentre outros. Não há generalizações que não possam ser especificadas tanto quanto especificidades que não possam ser generalizadas. E no meio disso tudo a desgraça das nossas mediocridades sobressaem. O excesso de luz nos ofuscou. Cegos: caminhamos não sem direção. É muito pior, caminhamos em uma única direção. O extermínio técnico do orgânico. E todos somos culpados. De Deus ao Demônio não sobra uma alma que conte a história. Assim como Platão com o seu niilismo ou nadismo negava a existência em prol de um mundo que não sabemos se existe; é isso o que fazemos... Negamo-nos para acreditar nas falsidades iluministas. A única coisa falsa nesse bate-papo é o termo autoajuda. Se alguém quer mesmo se autoajudar, ou ser ajudado, deve acostumar a se desconstruir. Não que na desconstrução não possa ser auxiliada por outrem. Pelo contrário, o outro é essencial em mudanças. O outro pode nos pontuar e a partir daí mudarmos juntos. A maior chave de cura é o Amor. Estes Fragmentos Humanos servirão minimamente para isso, para que aprendamos a nos desconstruir para novamente nos reconstruirmos. Que não seja uma coletividade narcísica de um bando de zumbis. Não nos chamem de humanos, mas de selvagens.