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Foi acabar bem na nossa vez

Foi acabar bem na nossa vez

Sinopse

Maria Clara é uma jovem designer de jogos que, em meio ao colapso climático, se vê obrigada a voltar à cidade do interior onde cresceu. Na Pedreira, a única maneira de enfrentar a crise é tentando reparar uma comunidade esgarçada pela diferença de classes e pela especulação capitalista. É nesse lugar, assombrado por memórias de um luto que Maria Clara ainda não superou, que ela reencontra um antigo amor.

Há anos Antônio dedica todos os seus esforços à terra, que responde com cada vez mais escassez. Além disso, paira sobre ele, tão escaldante quanto os raios ultravioleta, a ameaça de ser expulso das terras ocupadas por sua família. Para Antônio, no entanto, o calor, o chão e o medo são constantes — o oposto do amor de Maria Clara.

Foi acabar bem na nossa vez conta a história de dois jovens buscando seu lugar em um universo que parece encolher. Ao mesmo tempo um romance de segunda chance e o retrato de um colapso que já bate à nossa porta, nos faz pensar não no fim do mundo, mas no mundo que ainda resta.

Com uma sensibilidade capaz de transformar vegetais, animais e seres humanos em criaturas igualmente providas de emoção e potência narrativa, Mariana Brecht não trata da sobrevivência ao apocalipse climático — há como? —, e sim de como escolhemos viver, amar e compartilhar em tempos de privação, e do que significa, no fim e no começo, dividir a vida.

"Além de abordar a urgente crise climática de maneira inédita e sensível, este é um romance sobre a importância de resistir. Mariana entrega um livro apaixonante e se confirma como uma das autoras mais talentosas da literatura brasileira contemporânea." — Fabiane Guimarães, autora de Apague a luz se for chorar e Como se fosse um monstro

"Foi acabar bem na nossa vez entrelaça histórias de amor e de amizade dentro de um mundo afetado pela crise climática. Mas não espere uma obra pessimista: é uma travessia cheia de sonhos, amadurecimentos e encontros, que celebra a vida que insiste em permanecer." — Ana Rüsche, autora de A telepatia são os outros e Carga viva

"Às vezes melancólico, às vezes incendiário, num estilo repleto de metáforas deliciosas e com a capacidade de nos emocionar até com o relato de um grão de feijão, o novo livro de Mariana Brecht é uma distopia tão realista que talvez venha a se provar premonitória." — Julia Dantas, autora de A mulher de dois esqueletos