Livro que inspirou o filme Flores raras, de Bruno Barreto, estrelado por Glória Pires e Miranda Otto.
Flores raras e banalíssimas conta a história de amor de duas mulheres notáveis, tendo como pano de fundo o Brasil dos nos 50 e 60: Elizabeth Bishop, laureada poeta americana, e Lota de Macedo Soares, que legou ao Rio de Janeiro um inusitado parque, verdadeiro poema urbano, o Aterro do Flamengo.
A brilhante e detalhada pesquisa de Carmen L. Oliveira revelou uma mulher de vanguarda, Dona Lota, que desafiou as mesquinharias políticas e perseguiu um sonho estético, enfrentando as fortes personalidades de Carlos Lacerda e Burle Marx.
Este livro, cuja primeira edição empolgou a crítica e o público, revelou Elizabeth Bishop para além de sua poesia, como mulher e arguta comentarista do Brasil. Em estilo irônico, mas permeado pela ternura, Carmen L. Oliveira criou uma obra, a um tempo documental e ficcional, onde convivem felicidade e tragédia, êxito público e desastres íntimos.
Após carreira de sucesso no Brasil, o livro foi publicado nos Estados Unidos, pela editora Rutgers, em tradução de Neil Besner. A unânime e entusiástica acolhida da crítica valeu-lhe o alto prestígio dos prêmios Stonewall Book, da American Library Association, e Lambda Literary Award.