Os jovens quando e antes de deixarem a casa de seus pais, não valorizam os detalhes contidos em cada volta, uma cama sempre pronta, roupas arrumadas e nunca uma comida por fazer. As portas sempre abertas e os braços aquecidos para se sentirem abraçados, seja cedo ou seja na noite adentro das muitas horas, nunca se é tarde para o toque carinhoso e apertado. O espinho do filho pródigo na alma de cada ser, o de achar que a felicidade está depois das montanhas que os olhos alcançam no amanhecer. Talvez a felicidade não esteja na partida, mas sim na chegada, nesse eterno retorno que buscamos distante da terra que nos viu nascer e crescer.