Esta obra lança um novo olhar sobre a saga da transmigração dos Guaranis missioneiros para os campos do continente de Rio Grande de São Pedro, durante a segunda metade do século XVIII, em decorrência do Tratado de Madrid (1750). O autor busca identificar em documentos coloniais, indícios das motivações e intenções para produzir uma narrativa historiográfica que considera o protagonismo indígena como determinante para os fatos históricos. Pela abordagem utilizada, os aldeamentos indígenas resultantes dos eventos geopolíticos do período são considerados como formas de apropriação da paisagem, decorrentes do contato entre os mundos: o ibérico e o indígena.