A obra discute os principais pontos da teologia wesleyana. Assim, parte da prerrogativa de uma crença na vida antes da morte. Em outras palavras, se pressupõe que não estamos esperando inertes a glória a ser revelada no novo céu e na nova terra. Pelo contrário, procuramos andar como Cristo andou e isso nos conduz à empatia e ao enfrentamento das injustiças. Santidade para nós é encarnada, vivida no corpo e não metafisicamente como sugere a influência do dualismo antropológico, tal fato nos leva a agir na vida concreta em nossos contextos urbanos, buscando uma vida digna para todos. Acreditamos que a verdadeira religião é manifestada como luz no mundo. Dessa forma, a teologia não deve estar enclausurada na comunidade de fé, mas deve ganhar espaço de discussão dos problemas sociais que afligem nossas cidades, sendo, portanto, uma teologia pública. Tendo isso em mente, ao longo da obra, busca-se um aprofundamento em cada uma das noções que embasam a concepção de uma teologia pública em favor de uma sociedade mais justa e igualitária.