As lágrimas das famílias murcham as coroas dos heróis. Quando as leis, em vez de extinguir as más paixões, promovem-nas, com sua aprovação, a doença social é incurável, pois os mesmos recursos que deveriam combatê-la agravam sua intensidade. Não há dúvida de que a família é a consequência lógica e forçada das exigências da natureza humana. Ela é a pedra fundamental das outras sociedades. A unidade é a perfeição. Sem ela não há harmonia. Todos os elementos que combatem este princípio cardeal são a gangrena das instituições humanas. Mesmo nesta época de amnésia moral, em que o egoísmo enleia os incentivos a grandes energias, um nome ou uma recordação podem, por ventura, ser ainda origem de ilustres feitos. A crítica vilã há de esforçar-se por diminuir o valor desta instituição milenar. Desprezem esses golpes, que só àqueles que os vibram podem ferir. O maior respeito aos antepassados será a constante prática das virtudes, quer na família, quer na sociedade. Uma família, que, por sua disciplina, souber honrar os antepassados, será sempre nobre, e nobre chegará à posteridade — mesmo através das cóleras do ódio ou dos achincalhes da estultícia. Quero que meus filhos amem a Deus sobre todas as coisas, a fim de que saibam praticar as virtudes, e possam assim perpetuar a família, sob todas as relações da vida.