Coleção Rosa-Choque. Diversão e confusões no cotidiano das meninas.
Que ser mãe é padecer no Paraíso a sabedoria popular já tratou de espalhar para todo mundo. Mas... e quanto aos filhos? Será que não vivem lá o seu quinhão de martírio nessa relação? Em Fala sério, mãe!, Thalita Rebouças, com seu bom humor costumeiro, apresenta os dois lados da moeda. Ao longo do livro, são descritas as queixas e alegrias da mãe coruja, e um tantinho estressada, Ângela Cristina, em relação à filha primogênita Maria de Lourdes, a Malu, assim como as teimosias e o sentimento de opressão desta em função dos cuidados, muitas vezes excessivos, de sua genitora.
Para retratar os dois pontos de vista, a autora lança mão de uma dupla narrativa. A primeira parte do livro, da gestação de Maria de Lourdes até seus treze anos, é narrada pela mãe, que, então, passa a palavra à filha. A partir daí, Maria de Lourdes conta, de acordo com sua ótica, a relação de amor e ódio com a figura materna. Sua narração se estende até o fim da história, quando ela está com 21 anos.