Coleção Rosa-Choque. Diversão e confusões no cotidiano das meninas.
– É ridículo, Malu! Ridículo! – reclamou Malena.
– Não é justo a mamãe, o papai, seus ficantes e namorados, suas amigas e até seus professores terem livro dedicado para eles e seus irmãos não! – acrescentou Mamá. – Qual o seu problema? Acha que não merecemos? Acha que não rendemos boas histórias?
Cheio de brigas, discussões hilárias, beliscões, cumplicidade, risos fofos e momentos emocionantes entre Mamá, Malena e Malu. Os dois estão certos: eles realmente mereciam um livro só deles.
Fala sério, irmão! reúne crônicas centradas na relação da protagonista com seu irmão do meio. Da notícia da chegada do novo membro da família à saída de casa de Malu, o livro retrata os sentimentos conflitantes da primogênita em relação ao irmão: "Eu acho que odiei o Mamá por um bom tempo", relembra Malu, ressentida por perder o posto de "único ser mimado e paparicado da família".
As crônicas de Fala sério, irmã! narram a chegada (triunfal, diga-se de passagem) da pequena Malena à vida da família. "Ela era um charme de bebê, só eu não via. Ou fingia não ver. Quanto mais amavam a Malena, mais eu odiava ser irmã dela", conta Malu, relembrando as gracinhas da caçula da família (e o quanto ela sofria, do alto dos seus seis anos, por perder o posto de centro das atenções pela segunda vez). Aos nove anos, ela foi escalada por Malena para uma função pouco nobre. "No começo até que achei fofo, mas depois foi bem chato", desabafa Malu, ao revelar que, ao abandonar as fraldas, a pequena só aceitava "fazer número 2" na companhia da irmã mais velha!
Sem deixar de lado as crises de ciúme e as confusões que acontecem nas melhores famílias, uma coisa fica clara ao longo de Fala sério, irmão! e Fala sério, irmã!: a vida de Malu e de seus pais certamente ficou bem mais divertida e completa com a chegada de Mamá e Malena.