Este livro é o sétimo da Coleção Arco-Íris, composta somente de poemas deste autor. Seguindo a mesma linha dos anteriores, dedica-se a tecer loas de encanto à sua amada. É um livro que, por vezes acalma e, por outras, pode excitar o leitor. O autor espreita tudo que a musa veste, que a rodeia e circunda, desde os seus dotes de fêmea perfeita corporalmente, estendendo relatos sobre as roupas e adereços que ela veste e usa, os pingos da chuva que caem sobre ela, e abarca todo o meio-ambiente em que a encontra, desde a pedra em que ela repousa, até as particularidades mais reservadas, que se transformam no seu relato. O mundo deles, nos seus sonhos, fantasias e realidades denota uma ausência presente e um mistério inexplicável, como se o mundo fosse a alcova perfeita para as suas vivências. Não se sabe quando está sonhando ou vivenciando realidades. A sua amada é ubíqua a todos os espaços em que ele pisa, estando ela presente ou não. É um mundo fantástico e inebriante. A musa parece não existir, existindo. Bom para os sonhadores irem ao sétimo céu nestes relatos. Esta mulher é tão sagrada, que se assemelha a um anjo.