Golpe é uma coisa medonha articulada por maus carateres que angustia uma boa parte da sociedade. Nesse ambiente, embora não possa o poeta ou o leitor ver mais claramente o caminho, o poema é uma recusa da angústia. Portanto, o meu desejo é o abandono desta angústia paralizadora, uma leitura indignada dos acontecimentos e que a gente possa lavar a alma nestes, no mínimo, honestos poemas.