Até que ponto uma paixão juvenil, motivadora de erros, pecados e culpa, pode interferir na vida de um homem adulto?
Ao trauma de uma paixão adolescente somam-se adultérios, traições, assassinatos, sombras da ditadura, sonhos frustrados, loucuras dos anos 1960 e 70, uma vocação profissional nem sempre gratificante e o cansaço de tudo isso depois de mais de trinta anos.
Até quando essas feridas podem levar a uma vida de superficialidade afetiva, que impede o aprofundamento de relações amorosas e a conquista de uma plenitude aspirada e temida ao mesmo tempo?
Até quando é possível ser o guardião solitário de tantos segredos?