Evidencia a dignidade pessoal do corpo humano, integrado nos atos pessoais, através do pensamento antropológico e ético de Karol Wojtyła. Mostra a sua biografia intelectual com o seu itinerário poético, dramatúrgico e filosófico sempre ligado à promoção da cultura polonesa e à sua vida clerical na igreja católica. Considera a ética utilitarista promovida pelo domínio mercadológico e a redução da visão acerca do ser humano à materialidade corporal. Aborda a confrontação de Wojtyła com a ética de Max Scheler e o pensamento tomista, resultando na síntese de ambos. Ressalta a ética wojtyliana do amor entre homem e mulher orientada pela norma personalista, nas produções teatral, filosófica e teológica de nosso filósofo. Expõe a dignidade pessoal do corpo humano na integração da reatividade somática na vontade humana, quando orientada pela norma personalista, que dá base à família e à comunidade humana.