O estresse é consequente da concepção de estímulos que provocam excitação emocional e confusão da homeostase, sucedendo, assim, em processos adaptativos caracterizados por distúrbios psicológicos e fisiológicos. Nesse pressuposto, o estresse no trabalho é consequência de aglomerados fenômenos que se manifestam no organismo, conseguindo afetar a saúde, e apresentando diferentes respostas entre os indivíduos. No contexto dos serviços de saúde, os profissionais de enfermagem são submetidos a situações desgastantes pela proximidade com os pacientes e pelas atividades desempenhadas e/ou pelos aspectos próprios do ambiente de trabalho e sua organização. Sendo assim, esses profissionais estão particularmente expostos a elevados níveis de pressão e estresse. No âmbito da saúde, uma temática cada vez mais crescente e inquietante é o estresse, especialmente quando o enfoque é a unidade de urgência e emergência, local que exige pronta e efetiva interferência frente à instabilidade clínica do paciente. Os profissionais vivenciam constantemente o estresse no trabalho, pois é uma área que exige do profissional total controle e o paciente e família encontram-se em extrema fragilidade, colaborando para o crescimento dos níveis estressores e, posteriormente, esgotamento físico e mental do enfermeiro.