Em suas experiências cotidianas na cidade de São Paulo, Carlos Krueger, em Esteticidades de um paulistano, não se contenta em sentir e pensar o mundo ao seu redor. O que o afeta gera movimentações. De seu espanto, de sua indignação, nascem os elementos de seus poemas, que ao mesmo tempo em que saem dele num processo catártico, são trabalhados com o objetivo de afetar outros, mostrando as belezas e os sofrimentos do povo, da cidade, da vida. O que ele faz? Como ele mesmo diz: "... só tento transcrever o que meu coração todo dia vem me dizer".