Visei pelas narrativas suprir carências. Na pandemia preencheram o vazio do confinamento – clausura provisória.
Durável é a minha inata e arraigada dificuldade de verbalizar agravada por uma timidez congênita – limitação que me valeu, nos tempos da faculdade, a alcunha de gaguinho. Dizem: "tem gente que não sabe contar piada..."; nessa me incluo. Daí, estas narrativas,
que nada mais aspiram senão preservar o tom íntimo e pessoal de quem está a fim de puxar um papo. Deslancho
a conversa pelos termos que compõem o título: estética, tempo de narrativa e narrativa.