Ser professor, para o autor, é como uma marca que se produz no sujeito. Não é vocação, não é identidade, não é destino. É produto de si. Assim, a sua busca pela formação acadêmica caminhou no sentido de buscar modos de apropriação e ativação dessa marca em consonância com as singularidades que constituem o campo de existencialização do indivíduo. Este livro traz alguns recortes dessa trajetória. O conjunto de capítulos perfaz um quadro em movimento das reflexões que tem praticado e que tem conseguido colocar no papel. Tarefa bem difícil essa, na medida em que, na maioria das vezes, escrever tem significado lutar contra a dinâmica do conhecimento praticado e vivido, lutar no meio de uma trama de divergências entre o vivido, o pensado, o visto, o dito, o descrito e o escrito