Um livro que não deveria existir. Um amor que nunca terminou. Uma memória que insiste em se apagar. Eles se amaram cedo demais, disseram "eu te amo" antes do primeiro beijo e carregaram esse fogo em silêncio por toda a vida. Décadas depois, se reencontraram. Mas nem o corpo, nem a mente suportaram a intensidade. O que foi vivido se perdeu em fragmentos. O que não foi vivido continua queimando. Neste tribunal invisível, vozes de escritores, poetas e filósofos são convocadas para decifrar um enigma: seria o esquecimento uma proteção ou a mais cruel das maldições? Entre cartas febris, promessas interrompidas e lapsos de memória, o leitor é arrastado para um labirinto onde ausência e desejo se confundem, e o que não aconteceu tem mais força do que tudo o que se cumpriu. Prepare-se: este livro vai te confrontar com a pergunta que ninguém ousa fazer: o que dói mais: lembrar… ou esquecer?