Com base em consistente pesquisa documental e de imagens, esta obra elabora uma reflexão inovadora e faz uma análise abrangente dos diversos aspectos implicados na produção pública de habitação social na Era Vargas – sobretudo sob o Estado Novo –, quando a resposta à carência de moradia popular se tornou premente graças a um processo acelerado de industrialização e urbanização. A política e a produção de habitação popular eram encampadas por institutos de pensão, e a autora se centra na ação do Iapi – Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários –, emblemática pela grande quantidade de unidades residenciais produzidas e por avançar na elaboração de estratégias para a produção em massa de moradias, com processos construtivos racionalizados.