Ao olhar o espelho ele viu tudo o que não era. Estava a figura, não a imagem. O reflexo não estava na luz, mas na escuridão de dentro. E sendo figura diversa da imagem, a descoberta da escuridão foi dolorida, mas necessária. Então quebrou as portas do armário que lhe prendia em correntes de enganos. Saiu em cores e saltou em diversidade de vida. E viu-se numa guerra. Em meio a escuridão e a guerra, apesar de todo esforço, sentiu que era necessária essa saída. Era um caminho sem volta. Em busca do próprio ser."
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