Ter uma sentenciada personalidade, temperamento, índole são coisas que a neurociência explica melhor ou mais verdadeiramente que qualquer outra coisa. Fora as questões em que o meio entrega o arcabouço final, claro. Contudo, certas psicopatias, síndromes ou transtornos determinam os maus ou os doentes, e não satanás ou qualquer outra força metafísica. Aprendi ultimamente que se tenho algum caráter ou altivez de espírito se deveu mais a essa questão mesma, neurológica, que dizer que tenho uma alma sã ou desenvolvida. Uma simples, ínfima lesão cerebral, por exemplo, pode destruir tudo que eu simplesmente sou...