Este livro investiga as redes de sociabilidade formadas entre escravizados no Espírito Santo oitocentista por meio do compadrio — o parentesco ritual firmado nos batismos católicos. A partir de fontes eclesiásticas, censos e documentos oficiais, a obra revela como os escravos construíram laços afetivos e estratégias de resistência dentro das estruturas da escravidão. Combinando análise quantitativa e qualitativa, o estudo insere o Espírito Santo no debate historiográfico nacional ao destacar o papel do catolicismo popular na vida e na política das comunidades escravizadas da região.