A necessidade de atender à crescente demanda por braços na economia paulista do século XIX constituiu-se em uma dinâmica que exigiu dos envolvidos a elaboração de estratégias para a manutenção e redefinição do tráfico negreiro e da escravidão na província, as quais incluíram a conformação de um delicado jogo político ocorrido no momento em que, o ainda, jovem Estado brasileiro encontrava-se em construção. Assim, o presente livro analisa a complexa relação entre o binômio Escravidão e Estado a partir da óptica provincial paulista, no período compreendido entre 1835 e 1871.