Este é o terceiro texto da coleção de e-books “A Educação Infantil e a pandemia”, que reúne um conjunto de reflexões sobre aspectos que têm mobilizado muitos profissionais que atuam na Educação Infantil e que dizem respeito a questões postas para essa etapa educacional em uma situação inesperada, como a de pandemia. O objetivo desta coleção é oferecer aos professores elementos para reflexão e apropriação desse paradigma educacional e possibilitar a assimilação de seus sentimentos em relação a este momento social, com o intuito de que atuem como parceiros das famílias e garantam o vínculo com as crianças.
Escola, famílias e crianças: continuidade e regularidade apresenta a experiência da autora como Coordenadora Pedagógica dos grupos de crianças entre 1 e 4 anos em uma escola particular da Zona Oeste de São Paulo, e propõe uma reflexão sobre a importância da continuidade e regularidade na experiência escolar da criança considerando a interrupção das atividades presenciais que foram impostas pela pandemia de covid-19. Como manter contato com as famílias e crianças à distância? De que forma garantir a responsabilidade profissional de manter os laços com as crianças e servir de referência para as famílias?
Considerando essencial para as crianças a manutenção do vínculo com os professores e a rotina escolar estabelecida anteriormente, a autora expõe uma série de estratégias pensadas e executadas para que isso fosse possível. O trabalho em parceria com as famílias, tanto em relação às atividades com as crianças como, especialmente, nos relatos recebidos, possibilitou a obtenção de dados importantes para avaliação e reflexão sobre essas propostas e estratégias.
Por fim, aborda também uma série de aspectos que devem ser considerados quando o retorno à escola for possível. Para esse momento, apresenta também estratégias e atividades que devem ser antecipadas, ou seja, ter início antes mesmo do retorno presencial, uma vez que as crianças irão reencontrar a escola e os professores de modo diferente ao que estavam habituadas devido aos novos protocolos de higiene a nova rotina e ocupação dos espaços.
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