Este romance se não retrata, mas no mínimo busca propor questões que se faz presente naquele período da vida, no qual, os personagens procuram por respostas nas atitudes concretas em cenários reais, nos quais não se sentem protagonistas. Ella e Evo, cada um à sua maneira, teve que colocar em prática tudo que aprendeu na sua infância, sobre o tempo de, ou não de esperar: pelo fruto amadurecer, o bolo assar, a aula chata terminar, a ansiedade por ter que aguardar pelo amanhecer, deixando de lado o de se esconder, até que a mãe esqueça daquela surra que ela havia prometido. Contudo, sem esquecer que já está envolvido em um contínuo aprendizado para o adulto e ao seu tempo final escatológico; esperar, mesmo que por nada, até absorva ao menos em meio a tudo. Dentro da mudança desse pensamento inovador em linguagem esquemática, abstrata e satisfeita de si mesma. Não bastasse os problemas mais angustiantes da difusão dessa centenária cultura da dependência inconsciente. Também nesse caldeirão de precariedades, acrescente um outro paradoxo, fazer que o povo acredite que viva, que pode participar de uma sociedade de consumo.