Erros e acertos na gestão do dinheiro, procura trazer à tona, quais atitudes e conhecimento do mercado, que qualquer pessoa deve ter para evitar cometer alguns equívocos de ordem financeira ou não. Por outro lado, o livro também tem como propósito apresentar ao leitor as várias riquezas que temos desde o nosso nascimento e, as outras que vamos conseguindo com o passar dos anos.
No entanto, as outras riquezas, demandam atitudes de caráter íntimo para conseguir a sua propriedade. E, o que é mais complicado: não são perceptíveis a olho nu, pois estas outras riquezas encontram-se no âmago e qualquer pessoa rica ou pobre enfrentará os mesmos obstáculos para adquiri-las. Um exemplo de riqueza intangível é o verdadeiro amor. Não me refiro ao amor no sentido vulgar, e sim ao amor puro que não tem preço, que remove montanhas e mais montanhas de dificuldades.
Para quem já é pai ou mãe sabe do amor verdadeiro existente entre os pais e filhos, este querer bem, este sentimento que nos deixa atordoado e que não tem fim e, o que é melhor não é perecível. Este sentimento não sofre com os efeitos da inflação, da desvalorização da moeda ou, com políticas incorretas de nossos governantes.
Na gestão do dinheiro, os principais erros, diz respeito às falsas percepções de que felicidade é sinônimo de riqueza; riquezas morais são menos importantes do que riquezas financeiras, somente os ricos podem ser felizes. O mercado financeiro é algo extremamente complicado e conhecê-lo é privilégio de poucos; jamais conseguiremos posições melhores, organizar, planejar e controlar suas finanças não é importante, comprar agora e pagar depois é o melhor caminho, o mercado americano e europeu é igual ao mercado brasileiro e outras inúmeras ilusões que muitas pessoas insistem em ter.
Após vários anos de estudos, leitura de vários livros e de vivência prática, pude observar que o dinheiro é apenas uma das riquezas que nós possuímos e para o nosso crescimento é necessário que cultivemos outras riquezas. Em outras palavras o dinheiro é o meio e não o fim de nossas vidas e, o mesmo é capaz de comprar conforto, que pode ser um instrumento capaz de aumentar o bem-estar.
Para poder comprovar isto, basta observar que quando nascemos nada trazemos e quando partirmos, também não levaremos nada. Então que espécie de riqueza é esta que não temos a sua verdadeira posse. Ou, quem é ou quem são os verdadeiros proprietários desta riqueza financeira na qual estou me referindo?
A resposta a este questionamento atravessa a nossa pequena percepção que nossos olhos podem ter. E, como já dizia William "Shakespeare" "Existe muito mais mistérios entre a terra e o céu que vossa vã filosofia possa imaginar".
Assim, caro leitor, poderá observar que a estrutura deste livro é composta de cinco capítulos, no primeiro, trato de questões que são capazes de aflorar as verdadeiras riquezas da alma, e, diga-se de passagem, são as únicas que realmente teremos já que a riqueza financeira funciona como uma riqueza provisória e que no final de nossas vidas caso tenhamos feito bom juízo da mesma, ela poderá ser transferida para nossos herdeiros.
Já nos quatro últimos capítulos, procuro apresentar de forma clara e objetiva o "caminho das pedras" da prosperidade financeira. Aqui, poderás observar que neste processo não existe milagres, o que existe é conhecimento do mercado e saber de forma direta se está andando na linha certa.