Entre pedras e pétalas retrata uma história de amor, ódio e superação acima de tudo uma nova forma de vida utópica com muitos enigmas que surpreenderá o leitor a cada instante. Trata-se de uma emocionante jornada em busca do conhecimento próprio e das verdadeiras origens do personagem principal que após ter vivido uma infância obscura sai em busca do seu destino para resgatar sua própria identidade que até então ele desconhecia. Então... Ele sai em uma jornada indo ao encontro de caminhos que a vida lhe proporcionara às vezes dolorosos e tortuosos como um caminho de pedras, e outras vezes mais amenos seguros e suaves como caminhos pétalas, porem ambos os direcionavam ao seu objetivo que era compreender-se a si próprio e uma nova forma de vida Utopica. Assim como as primeiras narrativas de viagens da cultura ocidental originaram-se da Grécia Antiga. Graças à cultura oral, transmitidas pelos aedos, elas foram preservadas e transmitidas, de geração em geração, até que um poeta, tempos depois, as perenizasse em versos escritos. Os gregos e os romanos tinham certeza de que tais viagens de fato ocorreram. O homem moderno, porém, lhes atribuiu um caráter mítico, lendário, creditando-as à imaginação de um povo, de uma classe, ou de uma cultura. A verdade, talvez, encontra-se no meio do caminho entre a lenda e a realidade. As viagens provavelmente ocorreram, mas não evidentemente como os aedos e os poetas as propagaram. «A viagem é a procura do outro, mas, simultaneamente, sendo a procura do outro, acaba por ser muitas vezes a nossa própria descoberta, porque é na viagem que, comparando o outro mundo com o nosso, descobrimos as diferenças, as similitudes profundas e os traços mais marcantes No entanto... Todo ser deve ir à busca do desconhecido para entender sua própria natureza. A história de entre pedras e pétalas se passa em uma fazenda comunitária com nome de Aipotu, fundada em 1950 pelo senhor Tomas Matos. Aipotu trata-se de uma comunidade auto-sustentável tendo a sustentabilidade como a sua principal meta. Aipotu era uma comunidade de estilo igualitário onde os moradores tinham acesso à educação, cultura e lazer, viviam em total liberdade religiosa e em plena harmonia, trabalhavam para o bem comum de uma sociedade mais digna e Justa. Porem Aipotu não é considerada somente como um sonho ou ficção, mas sim como uma verdadeira tomada de consciência diante das problemáticas político- sociais. A comunidade de Aipotu recebeu esse nome devido ao rio que cortava a fazenda comunitária que na língua indígena significaria águas correntes, Aipotu esta localizada a 231 km da Capital Paulista, em 37° Rumo ao Nordeste e 48°30` longitude Oeste e a 21°30` a Latitude Sul