Ritinha foi criada sem a presença do pai. Naquela tarde, noite foi até à praia, lá encontrou outra jovem, Daria. Esta era ainda uma criança quando ficou sem pai. Um acontecimento histórico, efusivamente festejado por toda a humanidade, vai-se revelar um pesadelo para si e sua família. Pouco depois, sua mãe agarrou nela, obrigada a fugir da máfia russa, deixaram a sua pequena aldeia siberiana, atravessam todo o continente europeu, de trem, em trem. Chegaram aquela pequena vila que a canção imortal de Gabriel Cardoso diz que; nas "belas praias do Sul, de dourada e fresca areia, onde o mar é mais azul"... A máfia não vai desistir e ali a pequena Daria viria a perder sua mãe, ficando só no mundo, em terra estranha, longe da pátria. Um anjo irá entrar na sua vida, junto com um grande amigo, companheiros inseparáveis desde que nasceram. Eles dividiam o tempo entre os trens e o mar. Mas o amigo lojista irá ser visto como monstro, após uma ligação duvidosa a uma falsa freira. Uma sucessão de acontecimentos envolvidos em denso mistério vai levar a que o lojista e toda a sua família, "num abrir e fechar de olhos" pereçam. Daria acabou deixando a terra e naquela noite ali vai voltar, fazendo amizade com Ritinha.... Revivem toda a trama e no final, resolvem procurar o pai de Ritinha. Será que o vão encontrar? E quanto ao lojista? Quantas vítimas da falsa freira e do lojista? Mas; será ele, mesmo um monstro? Terá se arrependido e pedido perdão a Deus? Sem Perdão, como diz Ritinha? Ou com perdão, como Jesus Cristo nos ensinou?