No sexto livro do poeta, a poesia de "Entre Luzes e Pedras" é algo assim, no escavado do coração que grita, pede, quase suplica a atenção que a poesia traz em si. Não ameniza a dor, não cura ninguém, mas desafia o óbvio quando todos se confinam no conforto das suas casas, e, Ela, a poesia, sai nas ruas, imortal da noite mais escura, não por desafiar o que ou quem quer que seja, mas por ser preciso em meio ao caos. Liberta a alma e os sonhos para que se encontrem.