A obra "Entre Hefestos e Narcisos..." utiliza-se da Resolução n. 1.955/10 do Conselho Federal de Medicina para analisar em que medida o "processo transexualizador" funciona para manter um discurso, caracterizado como cishetero-normativismo, que nega às orientações e sexualidades das pessoas que não se "encaixam em padrões normativos". Há o debate sobre o reconhecimento do direito à diferença e, o exame de questões que envolvem sexo, gênero, sexualidade, performatividade e corporalidade, entendidas para além de suas concepções biológicas. Tal discussão é fomentada ainda pela releitura dos mitos gregos de Hefesto e Narciso.