Este trabalho se baseia em uma discussão pautada a partir de três noções presentes na obra do escritor sul-mato-grossense Hélio Serejo: fronteira, paisagem e crioulismo. A pesquisa se debruçará por toda a bibliografia do autor, privilegiando as ideias de fronteira, crioulismo e paisagem, com destaque para as obras: Contos Crioulos (1997), Balaio de Bugre (s/d), Versos da Madrugada (s/d), Contas do meu rosário (s/d), Zé Fornalha (s/d), Campeiro da minha terra (1978), Ronda do entardecer (1995) e 7 contos e uma potoca (1978). As três noções serão trabalhadas a partir dos estudos teóricos pós-coloniais propostos pelo trabalho do crítico Walter Mignolo, entre outros, do qual me valerei para embasar a pesquisa, além dos pressupostos da crítica biográfica fronteiriça de Edgar Cézar Nolasco, desenvolvida a partir dos estudos pós-coloniais, e também a partir da Teoria crítica biográfica estudada principalmente pela intelectual Eneida Maria de Souza, que também se faz presente em minha proposta, em que será considerado o bios do sujeito, neste caso, o escritor Hélio Serejo.