A narrativa de "Entre Flores e Pedras" é renovadora e surpreendente; pode-se dizer que ela rompe com a linearidade, sem se perder nas amarras adequadas à sequência dos capítulos. Trata-se de um romance em que Hellen, a personagem principal, conta a sua existência de vida. Longe, porém, de ser apenas uma escrita autobiográfica, em suas páginas encontramos reflexões sobre a vida, sobre as múltiplas fórmulas de amor e sobre a angústia enfrentada por quem perdeu seus entes queridos; descobre-se uma leitura dos seres humanos em que a família é o centro e os bons sentimentos são os caminhos para alguém atingir os seus objetivos e manter a união, apesar dos empecilhos que surgem ininterruptamente. Suas personagens entrelaçadas refletem o comportamento humanitário e as ações enaltecedoras dos seres dignos e o comportamento dos que, levados pelo orgulho ou pela ambição, acabam cometendo atos ilícitos e, consequentemente, são punidos. Ler "Entre Flores e Pedras" é penetrar na fantasia e no sonho que permeiam a realidade.