A cidade grande vive sem necessidades,
Individualista e autodestrutiva.
O amor não importa mais,
A empatia se tornou irrelevante.
Os cantos e becos dessa cidade é o subúrbio
Que sobrevive abrindo portas, se autossustentando.
O beco ecoa o grito sofrido daquele que,
Preocupado com os seus,
Se sacrifica para salvar...
SALVAR OS QUE estão lá.
Do canto tira o sustento
E traz o pensamento com tanta força
Que faz a palavra preencher aquele vazio...
Faz rima em sua batalha diária, dia a dia sem lamentar.
Quando seu eco interno grita,
Expressa todo aquele sentimento que no beco ecoa.
Sua representação ensina, educa os que no beco estão.
Nasce a rima,
Esse é o resultado do grito dos excluídos
Dos cantos e becos da cidade.
Estão a modernizar a velha poesia.
"UM SALVE AO GUETO"