As atividades econômicas sempre estiveram presentes na sociedade e, em cada período histórico, elas foram sendo exercidas de uma determinada maneira. Com o avanço científico e tecnológico, e após o marco da Segunda Grande Guerra, houve mudanças quanto às perspectivas de atuação dos mercados, que agora operam em escala mundial. As empresas transnacionais, responsáveis por essas atividades, resgatam concepções liberais para exercerem livremente sua atividade, resultando, de forma reiterada, em violações aos Direitos Humanos. Diante da nova realidade do mundo contemporâneo, das transações e dos mercados em escala globalizada, faz-se necessária uma nova postura empresarial e, desse modo, tem-se como pressuposto que a ética empresarial se apresenta como um instrumento efetivo de promoção e respeito aos direitos sociais, uma vez que a ética ordena critérios e impõe comportamentos nessas atividades negociais, em todas as vertentes. Logo, a ética empresarial, por meio de políticas empresariais, atende aos anseios do novo mercado globalizado dentro do sistema capitalista para o desenvolvimento econômico, e também coaduna com o alcance do desenvolvimento humano com relação aos direitos sociais, sendo, por fim, um instrumento indireto de efetivação dos Direitos Humanos.