Existe quase sempre um elo, um aro, um anel, uma fotografia, um medalhão... objeto ou ideia que nos liga a algo ou a alguém. Afinal, não somos nós gregários e elementos da tribo? De uma qualquer tribo, a qual e por vezes, apenas acidental e circunstancialmente integramos, mal conhecendo o(s) outro(s) e a ele(a) nos ligando por um qualquer fio condutor geralmente por demais invisível ao olhar e sentir do outro elo. O da união. Do comum. Da partilha. (...) A escrita é limpa. Depurada. Despojada de adereços mas fulgente como a vida. A vida sem concessões. Patrícia Maia Noronha formou-se em jornalismo só para poder mexer com palavras. Começou a trabalhar aos 21 anos na redação do antigo grupo Semanário. Seguiu-se uma viagem pelo Reino Unido onde fez um mestrado em Estudos Jornalísticos e um estágio na BBC World Service. De volta a Portugal, esteve oito anos na TSF de onde saiu quando foi convidada para coordenar o site Boas Notícias que dirigiu durante cinco anos. Pelo caminho deu aulas de cultura portuguesa nos Estabelecimentos Prisionais da área de Lisboa e fez uma pós-graduação em Artes da Escrita. Já conquistou distinções como a Menção Honrosa no Prémio Literário Alves Redol e o terceiro lugar na Maratona de Escrita de Guiões da Restart. Atualmente, continua a trabalhar como jornalista freelancer e desenvolveu um projeto de Capacitação Através da Leitura e da Escrita que tem vindo a aplicar junto de jovens institucionalizados e idosos.