A história do Egito é rica e bastante detalhada. Nos mais de 3 mil anos em que esta sociedade manteve-se no ápice do poder e da riqueza, inúmeras descobertas foram feitas, sendo que parte dessas geraram grandes avanços para a sociedade. Por tratar-se de um período bem extenso, para contar a história deste povo fez-se necessário dividi-la em três fases distintas. O Antigo Império tem origem em 3.200 a.C e se estende até 2.100 a.C. Desta época, os marcos mais visíveis são as pirâmides Quéfren, Miquerinos e Quéops, que foram erguidas na então capital do Egito, Mênfis. É deste primeiro período, também, que são datadas as grandes obras de irrigação e drenagem, que possibilitaram a esta civilização avançar na agricultura mesmo em meio a um grande deserto, o Saara. O Médio Império, por sua vez, vivido entre 2.100 a.C e 1.580 a.C, foi marcado pela transferência da capital do Egito para Tebas. Neste período do resumo sobre Egito Antigo, vale destacar a retomada do poder político por parte dos faraós, já que muitos chefes tentaram diminuir tal autoridade, a grande prosperidade econômica e as inúmeras conquistas territoriais. Por fim, o Novo Império, foi iniciado em 1.580 a.C com a expulsão dos hicsos, povo que invadiu o Egito por volta de 1.750 a.C. Governado mais tarde pelo faraó Ramsés, a capital do Egito passou a ser Pir-Ramsés. É deste período a história retratada pelo livro bíblico Êxodo. Em torno do ano de 1.250 a.C, liderado por Moisés, o povo hebreu deixou as terras egípcias, em que era escravo, para buscar a Terra Prometida. A decadência do Egito iniciou-se com o perceptível enfraquecimento do Estado e inúmeras invasões que a civilização passou a sofrer. Entre os povos que invadiram e deram fim a civilização egípcia, destacam-se os gregos, por volta de 332 a.C, e os romanos, em 30 a.C.