A presença dos museus na cibercultura é movida por circunstâncias diversas, dentre as quais encontra-se o imperativo do momento em que nos encontramos, imersos em um novo cenário sociotécnico. Tal fato conduz, por vezes, a dificuldades em enxergar com clareza os fenômenos, suas causas e resultados. O desafio da produção de conhecimento requer cuidadosa observação, elaboração de boas perguntas e ferramentas de análise, na tentativa de melhor compreender as implicações e potencialidades de dada realidade.
Esta obra apresenta uma plataforma de observação das relações que os museus estabelecem com professores mediadas pela cultura digital. Trata-se de uma investigação que toma três museus de ciências como campo empírico a fim de elencar diálogos e experiências que essas instituições constituem com o público docente.
A autora propõe dialogar com seus leitores a partir de duas questões inaugurais, a saber: "como museus de ciências dialogam com docentes, estudantes das Licenciaturas e dos cursos de formação de professores, no contexto da cibercultura? As relações entre museus de ciências e o público docente são potencializadas pelas redes sociais? ".
Mergulhar nas páginas deste livro é poder perceber as maneiras pelas quais os museus se apresentam no ciberespaço, sem, contudo, deixar de perceber seus dilemas, conflitos e buscas por soluções adequadas para o estabelecimento do diálogo com o público.
- Ozias de Jesus Soares