Educação, lúdico e favela: quantos tiros são necessários para aprendizagem? Discute a importância da atividade lúdica para a construção de um ambiente de aprendizagem, em que crianças ditas como agressivas, com comportamentos apáticos e problemas de aprendizagem ressignificam suas ações e abrem espaço para aprender por meio do brincar. Este livro perpassa as experiências do autor como morador de favela, professor e pesquisador científico no campo da Educação na interface com jogos, brinquedos e brincadeira em uma escola pública, situada na favela, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Cada capítulo aqui apresentado é um resultado de uma prática diária do exercício da docência.
Que tiros são esses que perpassam o ambiente escolar e produzem lacunas de acesso e permanência entre ensinantes e aprendentes? Seria a ludicidade a arma para vencer o insucesso escolar? As atividades lúdicas habitariam os espaços para cápsulas de balas?
Esta obra pretende tocar inúmeros professores que atuam em diversos contextos educacionais e espaços não escolares. Sintam-se representados, ouvidos por aquele que só inicia a carreira como docente e apresenta as suas considerações de como enfrentar a não aprendizagem no espaço escolar, sendo também morador de favela.