A qualidade da educação infantil é tema que vem ganhando destaque no cenário nacional nos últimos anos. Mas será que é possível "medir" a qualidade da educação infantil? As escalas internacionais podem ser adaptadas ao contexto brasileiro e servir como instrumento para uma autoavaliação participativa? Buscando responder a essas questões, Educação infantil: concepções, instrumentos e práticas para autoavaliação participativa compara, a partir de pesquisa de campo, a aplicação do instrumento Iters-R (Infant/Toddler Environment Rating Scale – Revised) com os Indicadores da qualidade na educação infantil (2015) do Ministério da Educação para a autoavaliação institucional participativa em um Centro de Educação Infantil (CEI) de São Paulo. Para isso, parte-se de um panorama sobre o estado da arte das pesquisas brasileiras, realizadas e publicadas com o uso da escala, e de uma análise dos itens da Iters-R e dos indicadores de qualidade. Com o apoio de pesquisadora externa à unidade, foram realizados encontros com professoras e gestoras para discussão das dimensões da Iters-R. Ao longo da obra, esse processo é detalhado, demonstrando a importância de escalas/indicadores para a autoavaliação institucional, bem como para o processo de reflexão sobre a qualidade da educação infantil ofertada nas unidades.