Este livro procurou descrever a Educação para mulheres em privação de liberdade e o fenômeno mostrou-se na sua essência, a fragilidade do ambiente prisional em cumprir as leis e os direitos das reeducandas no tocante a educação. Pois ainda que garantida em lei a educação em prisões se mostra tímida na sua aplicação e para um sistema excludente, ela se tornou mais um privilégio que um direito. A falta de servidores, salas de aula sem estrutura, as próprias questões relacionadas à segurança são fatores que colaboram com a fragilidade dessa educação. Contudo para as mulheres reeducandas que desejam mudança a educação se mostra na sua essência como a porta principal, para garantir melhores condições humanas de vida ao regressarem à sociedade. Ante a essa constatação resta o desejo que a educação seja realmente um direito humano e universal para as mulheres em privação de liberdade.