Esta obra aborda o cotidiano de duas escolas da rede pública de ensino, relatando como elas vêm conduzindo as práticas de Educação Ambiental e as (in)coerências dessas práticas em relação às recomendações relacionadas à conservação do ambiente e ao desenvolvimento de uma sociedade sustentável. Da vivência de um dos autores como professor e gestor de escolas públicas da rede estadual, que sempre observou comportamentos equivocados de gestores, professores, alunos e servidores no trato com o ambiente, essas atitudes levantaram alguns questionamentos: por que os professores cometem os mesmos erros dos alunos? Será que é influência cultural? Ou será que também não tiveram orientações nesse sentido? Por que parte dos professores joga lixo no chão? Não economiza e nem incentiva seus alunos a economizarem água e energia elétrica? Por que parte dos professores planeja aulas com a temática ambiental, mas não as executa em sala de aula? Por que a escola só adota uma atitude de respeito ao ambiente em épocas comemorativas alusivas à semana do meio ambiente, ao dia da árvore, entre outras? Diante desses questionamentos e a partir do debate acadêmico com as demais autoras, professoras universitárias que atuam na formação de professores, partiu-se para uma pesquisa que resultou neste livro, o qual confronta o ideário de sustentabilidade com a realidade cotidiana de escolas públicas, que, em tese, deveriam promover a formação das sociedades sustentáveis.