Hoje entendo este conceito [monopólio], mas não foi sempre assim. Quando era pequena, costumava visitar meus parentes no interior do Estado do Rio. A casa vizinha à do meu avô era a única da redondeza com uma goiabeira que vivia carregada das mais perfumadas goiabas vermelhas. Quando o temperamental vizinho do meu avô estava bem-humorado, deixava toda a criançada invadir seu quintal e se deliciar com as frutas da sua goiabeira. Mas, infelizmente, o bom humor não era um traço constante da sua personalidade. Pelo contrário! O mais comum era ele expulsar as crianças da sua calçada e esbravejar pelos quatro ventos que a goiabeira era monopólio dele e que não dividiria os frutos com ninguém! Mesmo sem entender muito bem aquelas palavras, o recado estava dado: quando alguém detém o tal do monopólio, domina o mercado e não divide o lucro com ninguém. (Extarído do verbete MONOPÓLIO)