Escrita pelo ícone do Romantismo português António Feliciano de Castilho, esta prosa poética chora as dores do povo lusitano ao tempo de dona Maria I, a Louca. As investidas do narrador contra a rainha insensível têm um tom patriótico. Castilho, contudo, mantém o respeito à nobreza, figurado no uso de iniciais maiúsculas, na edição original, nos verbos e adjetivos atribuídos à monarca.