Traz em sua escrita o jeito único de ser do brasileiro, como um pintor que cria diversos quadros para afastar as dores e dificuldades da vida. Sua prosa flerta com a alegria e o bom humor, caracterizando-se pela acolhida, generosidade e cordialidade da brasilidade. Ele escreve não em busca de interesses pessoais, mas, sim, para oferecer distração, recreação e uma fuga da rotina que muitas vezes nos aprisiona.
Ao escrever, encontra ajuda e alegria em si mesmo, criando uma colcha de retalhos literária, repleta de cores e matizes que remetem à infância, adolescência, vida, alegria e amor — elementos essenciais para nutrir o espírito humano. E, para o autor, não há prazer maior do que compartilhar essa "ceia" literária com os outros.
Sua escrita é eclética, abordando uma variedade de temas, desde pequenos ensaios até poesias, poemas e letras de música. Brinca com a arte de condensar seus textos em letras de música, tornando-se um letrista talentoso. Seus temas frequentes incluem Deus, a natureza, o universo, o tempo, o amor e personagens do cotidiano, especialmente aqueles ligados à música, principalmente, ao samba.
Além disso, também se aventura na filosofia, oferecendo palavras de encorajamento para aqueles que se sentem desanimados, incentivando-os a erguer a cabeça e abraçar a vida com alegria. Sua escrita é energética e curiosa, sempre em busca de novas inspirações.
Para ele, viver é saborear o milagre da vida, a maior doçura muitas vezes esquecida. Acredita que sorrir é viver, um ganho; enquanto chorar, na maioria das vezes, representa perda ou sofrimento.
Tem um olhar atento para o cotidiano, buscando inspiração na fonte sempre renovada e real da vida diária. Valoriza a "licença poética", essa magia da literatura, e tempera sua escrita com picardia, ironia e crítica quando se sente à vontade para fazê-lo. Às vezes, ele se apresenta como um louco apaixonado pela vida e pela arte da escrita.