Este nonagésimo livro no estilo de crônicas do cotidiano – linha de pensamento e estilos literários adotados por Edy Da Silva, desde o início da mais nova carreira de escritor – será de forma diferente adotando outras notas meio bombásticas, meio perdidas no contexto atual, meio do jeitão do tio Edy de ser... Com um jeitão tosco e metido a cronista, Edy Da Silva (codinome de Edmilson Medeiros de Souza) fala sobre política doméstica, ética, profissionalismo e ainda sobra-lhe tempo para repassar as suas memórias de menino nas escolas públicas dos subúrbios cariocas e como era o jeito de ensinar , segundo ele mesmo definiu: uma educação escolarizada do tipo militar. Edy Da Silva não se esqueceu de fazer uma homenagem póstuma ao seu tio Joaquim Félix de Medeiros Neto, homem que o inspirou a ter um senso crítico e ácido acima da medida de que precisa para trucidar as suas angústias e por tabela os seus inimigos neste cotidiano das salas de aula das periferias de Brasília. Por fim, não se prendendo a uma recente lembrança no papel de amante, descreve os pormenores deste seu papel como ex-amante num comentário especial do livro de Igor Caruso cujo palestrante Flávio Gikovate se deliciou em explicar como isso se dá... Será? Boa leitura...