Não restam dúvidas que Che Guevara é um personagem controverso. Sua vida municiona tanto admiradores mais apaixonados quanto os mais ferrenhos críticos. É visto por uns como um dedicado jogador de xadrez, amante da História, Economia e Filosofia, um médico que virou um guerrilheiro incorruptível e despojado de bens materiais, altruísta, preso apenas a um espírito aventureiro e tendo como maior ideal a libertação dos povos latino americanos do jugo imperialista. Por outro lado, é tido como um assassino frio que usava a desculpa de revolucionário para saciar sua sede de sangue. Um egocêntrico, que abandonou a família com sonhos de grandeza e que fracassou em tudo o que fez. Independente das opiniões divergentes, este livro aborda uma verdade: Che Guevara é um mito, e é sentido de forma diferente em cada um de seus admiradores, cada qual tocado por um ideal, exemplo, frase ou imagem que lhes é transportado para seu exemplo pessoal. Mito que transcende a razão ou verdades da vida do homem e passa a fazer parte de um pilar de sustentação ideológica só alcançado por personalidades como Che.