Cansei de ver pessoas e famílias se desintegrarem por não conseguirem um mínimo para a subsistência. Ou por nunca estarem satisfeitas com o que têm. Resolvi, então, pesquisar uma maneira de democratizar o acesso às riquezas, sem violência, mas também sem caridade. Quais os grandes geradores de riqueza? O governo não é. Ele só toma de quem produz e gasta a maior parte disso na manutenção de si próprio. O pouco que distribui é à custa da perda da dignidade de quem recebe. Quem produz a riqueza são as pessoas individualmente e/ou agrupadas em uma empresa. Nós, cada um de per si, conseguimos trabalhar e participar um pouco desta renda. Via de regra, porém, mal dá para o sustento de nossa família. Gastamos tudo o que ganhamos em coisas indispensáveis, mas também em coisas supérfluas. Não guardamos nada para o futuro. E por que uns conseguem guardar e outros não? Não é porque ganhamos pouco. É porque nossa estrutura egóica, não está direcionada a ter disciplina e a separar um pouco todos os meses para o amanhã. Guardar dez por cento do que se ganha e aplicá-lo e maneira adequada é só do que precisamos para tomar as rédeas de nossa existência. Sim, porque é disso que se trata. Quem vive todo dia na incerteza se vai dar conta de suas necessidades, não é senhor de si mesmo. Baseado nessas premissas, fui pesquisar, há vinte anos atrás, o que fazer para que TODA pessoa, por mais pobre que fosse, conseguisse amealhar um montante que lhe garantisse uma renda mensal vitalícia que cobrisse suas necessidades para sempre, sem mais precisar depender de outrem. Que a fizesse senhora de si mesmo. É disso que trata esse livro.