O presente livro aborda o Direito Sistêmico com enfoque na prática da Constelação Familiar aplicada ao sistema judiciário brasileiro. Pretendeu-se analisar de que forma esta filosofia e método terapêutico de Bert Hellinger tem sido utilizada nos juízos do Brasil, quais resultados produz e o que isso representa em termos de humanização do setor. O objetivo principal foi verificar se a prática da Constelação Familiar é instrumento eficaz na resolução consensual de conflitos, representando meio para o processo de humanização do Direito e adequando-se ao conceito e visão de Direito Sistêmico. Para tanto, foram identificadas as bases legais que fundamentam a resolução consensual de conflitos no ordenamento jurídico do país; descritos a origem e pressupostos da Constelação Familiar, explicado em que consiste o Direito Sistêmico; demonstrado como este método é aplicado na Justiça; para, então, examinar a relação com a humanização do Direito. Esta obra debruça-se sobre livros de Sami Storch; Bert Hellinger, Fabiano Oldoni e colaboradores; Ana Cecília Bezerra de Aguiar e colaboradores e dados produzidos pelo Conselho Nacional de Justiça e do Código de Processo Civil de 2015. Desta forma, o uso das Constelações Familiares no Judiciário representa meio adequado de resolução de conflitos, que por sua aplicação de forma sistêmica e cuidadosa com as partes humaniza a prática forense. Ela é parte do Direito Sistêmico e este, de forma ampla, é caminho para Justiça mais acolhedora e eficaz.