Devido aos avanços tecnológicos no campo da saúde dos últimos anos, os profissionais da área deixaram de assistir o paciente como um indivíduo e passaram a direcionar seu cuidado na doença presente em alguma parte do corpo. O uso indiscriminado dessas tecnologias provocaram dilemas éticos acerca do cuidado intensivo diante da criança fora de possibilidade de cura, através de questionamentos losóco-existenciais inerentes à perspectiva da terminalidade precoce e da não aceitação de incurabilidade de doenças envolvendo crianças, dificultando o estabelecimento do limite entre o curável e o tratável, sendo fruto de angústia em face do processo de morrer, aumentando a probabilidade de agir fazendo o mal. Objetivo: Descrever e analisar os principais dilemas éticos vivenciados pela equipe de saúde do centro de terapia intensiva pediátrica médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos ante os pacientes sem possibilidade de cura internados nessa unidade.